“ETERNA MADRUGADA”.
            (Soneto).
 
 
Minha eterna madrugada
Apesar de estar sozinho,
Contando estrelas agrupadas
Seguindo só o meu caminho.
 
Até despontar a aurora
Uma canção fala de amor,
Lembrei momentos de outrora
Onde te dei uma flor.
 
A noite ouve o meu grito
Se perder no infinito,
Vi uma estrela cadente.
 
Sem querer causar conflito
De perder no labirito,
Ossilando de repente.
 
 
Autor: Antonio Hugo.