Soneto da ilusão

De tanto esperar o amor que sonhava

Andei de mãos dadas com a solidão

Atravessei minha vida sozinha

Divagando nessa doce ilusão

Queria encontrar amor de quimeras

Pra me entregar de corpo e alma

Descobrir a paixão verdadeira

Despertar quem me tirasse calma

Mas o tempo, esse ingrato ferino

Zombou do meu ingênuo coração

Hoje solitária, ouço a voz da razão

Pudera voltar ao tempo perdido

Esse vilão jamais me enganaria

Nem só meu coração, entregaria