Medo

Da poesia ao conto, todo mundo tem um ponto de receio

A criança se assusta com o escuro, e busca abrigo

A humanidade respira perigo, cria trevas mesmo no recreio

E carrega consigo ainda a ferida aberta da expulsão do paraíso

Há gente que diz não temer nada, só não conhece a estrada

Nesta vida, vida cão, desconheço o irmão que nunca reclamou de nada

Uns tem medo de falar, outros de cantar, tantos outros de agir, sofrer

De viver por conta da morte, mas negar a vida é morrer

E você que teme o agora, busque um motivo sem demora, um antídoto

O amor respire fundo, estamos vivos no mundo pra vencer a espada

É válida a caminhada, de tropeços e espinhos se o amor nos é porto.

Se somos medo, vamos tratá-lo muito bem, bater-lhe a porta na cara

Os corações de fé revolucionaremos botando-lhes amor também

Como pode espinhos que fere, vencer a flor que perfume nobre exala?

Izaias S Neves
Enviado por Izaias S Neves em 05/01/2017
Reeditado em 19/07/2017
Código do texto: T5872476
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.