TEU OLHAR DOLENTE!
Não estavas feliz enquanto me olhavas!
Transparecia a dor do teu semblante...
Era também o meu sofrer tão semelhante!
Que de meu ser o padecer transbordava...
Resquícios de felicidade em ti eu procurava!
Por vezes meu olhar se deparava com a dor...
Não trazias o costumeiro riso... Encantador!
Do qual minh’alma naquela hora precisava...
Era misterioso o ser que então te habitava...
Envolto em mistérios a todo instante se fazia!
Não fizera renascer em meu espírito a alegria...
Que de ti, sempre dependera, inteiramente...
Entristecido sai ao contemplar teu olhar dolente!
E toda a dor do mundo do meu ser se apossara!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 21/12/2016.