As estrelas de Asimov

Na varanda o silêncio que me abraça

chovendo sob a Lua quase morta

revive meu cadáver, me conforta

dos dias dos meus gritos em desgraças...

E quanto mais eu grito a vida passa

e a Lua já morreu, resta o silêncio

da tempestade em mim e a noite pênsil

brinda comigo à Morte, essa devassa!

Sombrias são as luzes das estrelas

naquele conto/livro do Asimov

(Nightfall, que até hoje me comove)

enlouquecendo a todos só de vê-las...

E eu já louca de nascença temo tê-las

apagado uma a uma enquanto chove...

Jacqueline K
Enviado por Jacqueline K em 17/12/2016
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