NOITE...
Silenciosa e altiva vais tu noite a correr!
Encantas ao ébrio e ao boêmio seduz...
Sob a luz da lua que calma intensa reluz!
Passa tranquila a vida e eu aqui a padecer...
Sem par, ah padeço... Dos males o maior...
O frio da solidão, que intenso me toma!
Teu calor... O meu corpo ainda reclama...
Para que se faça a saudade um tanto menor!
Sem par... Faz-me padecer dentro da noite!
Falta-me um abraço, um colo, um carinho...
Perdido, não tenho direção, nem caminho!
Roto o meu espírito a devaneios se apega...
Insana de paixão... Minh’alma fica cega...
A buscar-te... Para abrandar minha noite!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 02/12/2016.