NÃO TE PODES CURAR... SEM AMOR!

Distraído sei... Vai teu espírito brando...

Que encontra mil desafios pela frente!

Embotado está teu olhar inocente...

Falta, pois em teu rosto o sorriso franco!

Padeces pela amargura que trazes consigo!

Não te podes curar, de certo, sem amor...

A cada instante é maior... É crescente a dor!

E (ingrata)... Negas-te em dividi-la comigo...

Talvez esteja tua cura em meu ombro amigo!

Divides, pois tuas dores oh delicada flor...

Contarás (bem sabeis) como meu amor...

Depositas assim a confiança outrora perdida!

Para que se possa curar a dor da ferida...

Para que volte a ser, meu abraço, o teu abrigo!

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN - 19/11/2016.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 19/11/2016
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