... norma nonsense

Inda estamos longe da sepultura.

Ante um par de asas seculares...

A desdém de voos rudimentares,

Ave...! Filha das aves às alturas?

Há tanto canto quanto candura...

Nesse pigarro da ave passageira,

De profundis bico à mamadeira,

Apesar do ovo atado com atadura.

Ó serpes com sede à beira do graal!

Sílabas salivadas, nonsense na nau

Livre dos livros, delírios e lavras...

Nem queiras saia justa desse mito.

Por tudo, fica o dito pelo não dito,

Enquanto o gênio sai pela culatra.

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 12/11/2016
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