LINHA DO TEMPO (soneto)

A linha da vida, na vida é sinuosa

Da partida a emaranhada chegada

Quimera criada e felicidade caçada

Já a morte... Ah! A morte é teimosa

E nesta estrada, a sorte misturada

Certeza, surpresa, bem manhosa

Mas tudo com uma pitada furiosa

De cor e sabor, se bem aproveitada

Tal qual uma poesia em sua tosa

Irresoluta é a linha a ser traçada

Porém, é elaborada na sua prosa

E no tem tudo e no não tem nada

Há saída, entrada, espinho e rosa

Como corredeiras (vida) não fica parada...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

novembro de 2016, cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/11/2016
Reeditado em 08/11/2019
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