O caminho luminoso

Quando se espanta a escuridão profusa

Em impulsos do mundo exterior, talvez

Irrite o poeta e afunda o seu barco de

Pescador, mas há uma luz tão confusa

No fim do túnel, e um comportamento da vez

Do artista, e o pobre poeta que era um se

Passa para a certeza do verbo, e o som do

Canto poético houve-se da luz que domina

O oceano, e as ondas que fazem o sopro nu

Enquanto sonoridade da canção ensinam

Que há esperança apesar da deriva nesse

Oceano, mas é preciso apenas ser aquilo

Que verdadeiramente se é, então esse

Mal além das trevas perde e passa a respeitá-lo...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/10/2016
Código do texto: T5780310
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