SOU PRISIONEIRO!
A devanear ia eu quando ela serena me olhou!...
Era tenro o sorriso que trazia no rosto...
O ser tranquilo transbordava... Conforto!
De repente aquele olha me iluminou...
Fez-se dia... Correndo o tempo passou!
Ficaram lembranças alegres, doces...
Até esqueceria... Se possível fosse!
Daquela luz que de repente me tomou...
Ando aflito... Não sei mais quem sou...
Esqueci o tempo que, correndo, passa veloz!
Sonora, incessante, em mim, ecoa a doce voz...
Que inesperado me tomara quando a olhei...
Com a dona d’aquele olhar... Confesso que sonhei...
Sou prisioneiro desde o instante que sorrindo me olhou!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 01/10/2016.