Soneto ao Mar

Hei de escrever um soneto ao mar

desvendando métricas, ondas e cores

sem conter emoções do momento

desbravando aventuras sufocadas no ar.

Hei de dar novos rumos a poesia

tijolos, barcos, pontes se for preciso

libertando das mãos sempre a magia

remando neste mundo indeciso.

O tempo sem tempo corre apressado

o coração abre as portas da alma

se tudo não domino, contemplo.

Reconstruo com leveza o passado

acordando as manhãs com ternura

fazendo deste lugar meu templo.

24/07/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 24/07/2007
Código do texto: T577509