Pássaros passarão...

Todos esses que aí estão

Atravancando o meu caminho,

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Eles passarão…

Eu passarinho!!!

(Mario Quintana)

Primeiro era Pedro, o segundo também,

Ungidos de ocaso na batalha remota

Por mar, terra e ar via terremoto...

Salvo engano, não havia vento no além.

Além disso: pedreira do império surreal,

Cucos ao ócio há décadas na hecatombe,

Hombre às sombras jaz sem vislumbre,

Dá-se o vexame do enxame no vendaval...

Nesse afã, têmporas do tempo-ranço

No revoar das aves napalm da mão...

Duvidai aviador de qualquer remanso!

Agora, fábula ignota de cada dia...

Abismus profundis aos círios da razão,

Oxalá! asas da bomba-gira na abadia!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 23/09/2016
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