“APLAUSOS”

Quando o órgão toca na catedral,

As notas não há como contê-las,

O som sobe até as estrelas

Numa suave melodia angelical.

Com as tuas aptidões feminis

O meu corpo todo se embevece

E de prazer como numa prece

Tu dizes amém... E sorris.

Assim, em nosso derradeiro lance,

Aplausos para nossa performance.

Silêncio. O nosso show termina...

Abrasados... Nossa languidez cessa,

Se afina o órgão, o show recomeça,

Apaga-se a luz, se abre a cortina.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 15/09/2016
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