O jardineiro do Bem

Jamais espere nada de ninguém,

Pois formarás uma esperança falsa.

Quem na promessa alheia se mantém,

No próprio desengano se esborracha.

Aquele que à esperança se detém

E a gratidão, com desespero, abraça,

Do círculo da dor vira refém

E toda a sua ação logo fracassa.

Ao estender a mão comprometida,

Não pense em benefícios, nem louvores,

Ou mesmo em outra mão agradecida....

Não queira multidões de adoradores.

Plante e decore teus jardins da vida;

Jamais espere que lhe tragam flores!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 30/08/2016
Código do texto: T5744585
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