Soneto sol nascente

Enfim, as olimpíadas de voar em sonhos.

Como a paina esvoaça com o vento da tarde

Ansioso atleta a projetar no ouro e prata

Sangue verde e amarelo do Rio aguarda.

Ainda inverno, agosto nunca será esquecido.

Sangue, vigor e energia coroada de vitórias.

E muito soluço de quem traído sucumbiu

Na tristeza dos lábios corporal penoso.

Jogos olímpicos de múltiplos interesses

De um povo alegre, que vive a esperança.

À sombra de colossais invernos.

No entardecer, vem o despertar dos sonhos.

Dor e amor e tudo fica vazio e mudo,

...e brota no Sol nascente um novo rumo.