ALTO SONETO

Rima soneto, o meu eu sem detrimento

Diz ao verso a perfeita e a real melodia

Se de sintonia, alegria ou de nostalgia

Traz à flor da pele o capricho do talento

Revela que sou sensações em categoria

Da alma, da emoção e do pensamento

Na dor, amor, que eu sou toada e alento

Anatomize o meu eu poético com eufonia

Vai soneto, me revelando a cada tento

Em loas de aprazimento duma parceria

De que na prosa eu vivo de sentimento

E neste último terceto, desta biografia

Deixo a minha paixão pelo letramento

No meu encruzar, imortal, só a poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

22 de agosto, 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 22/08/2016
Reeditado em 06/11/2019
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