Covil dos coiotes...

Ora! memória nas trevas, poetas no ócio

Olhares do desleixo por baixo do espelho

Briosos brilhos, ectoplasmas e centelhas

Todas litanias possíveis sob o equinócio...

Refaz-se o pensamento na orla misteriosa

Vã realidade abstrata dos cucos-de-fogo

Atirados sobre os trovejos, trovas e tocos

Nos prótons verbais da horda harmoniosa

Sabe-se lá: coiote em meio ao deserto

Feito profeta acariciando os cordeiros

Nesse paço atado ao dogma desordeiro

Senão, eco primitivo dá-se em spiritus-aberto

Ou vaga palavra, soberba das rosas-do-vento

Nem isto, nada daquilo no ícone do convento!

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Sempre minha gratidão por sua interação grande Dilson Poeta!!!

SEM PRECISAR DE VIGÍLIA

FUGINDO DOS HOLOFOTES

SAIBA QUE LÁ EM BRASÍLIA

FICA O COVIL DOS COIOTES

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Minha gratidão por sua interação Doce Val!!!

Os coiotes estão em Brasília

As viúvas e orfãos choram no lar

Só a misericórdia de Deus

Para poder nos ajudar

Pois quando um é preso

Surgem outros no paredão

aos pobres pão e circo

enquanto eles vivem como Sultão...

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Minha gratidão por sua interação nobre poetisa, Norma Aparecida!!!

TANTA GENTE SOFRENDO

E OUTROS PROVOCANDO

ESTES NÃO ESTÃO VENDO

A DOR ESTÁ ALASTRANDO

SÓ PENSAM EM ORGIAS

PENSANDO NA MATÉRIA

ESTES ESTÃO NAS VIAS

DA VIDA BEM ESTÉRIA

BUSCAR NA ALMA EVOLUÇÃO

JOIO DO TRIGO SEPARAR

SER MUITO MAIS CORAÇÃO

SABER DO EFÊMERO DESVIAR

NÃO É OS DOGMAS SEGUIR

É MUITO MAIS FULGURANTE

CUIDAR DA ALMA, PREVENIR

BUSCAR O MUNDO MAIS VIBRANTE

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 01/07/2016
Reeditado em 02/07/2016
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