AMOR ETERNO (soneto)

No saber, eu quero, és quem eu quero

Não é algum engano, nem do coração

Se é preciso terei calma nesta paixão

E com paciência, assim, eu te espero

Até quando te aguardar? Sem noção!

Pois o meu amor por ti é muito sincero

E quando se sonha, tudo é próspero

E no afeto de verdade, nada é em vão

Se o tempo deixar, se não for austero

Aqui vou estar, irei além de ser razão

Neste ou noutro plano serei só seu

Nesta vida, eu, neste amar te venero

Se houver eternidade, com permissão

Pra poder dizer: amo você! Tudo valeu!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

29/06/2016, 10'22" – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/06/2016
Reeditado em 06/11/2019
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