A sede de vingança

O vento bruscamente sopra e faz

Voar o pó das pedras imponentes,

Entre os reais olhares dos videntes

Que vêem o futuro de um rapaz.

A inocência que anseia pela paz

Da memória dos seus queridos entes,

Na terra de massacres diferentes,

Aos quais a guerra mais desgraça traz!

A realidade isenta de esperança,

Que mata da criança os lindos sonhos,

De quem ao mundo veio pra sofrer...

Pois nem sequer a liberdade alcança,

Embora de olhos negros e enfadonhos,

Veja a vingança em forma de prazer.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 20/06/2016
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