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HISTORINHA DE BAIRRO [678]
Qualquer feirante rala, dia a dia.
Arma aqui, mais além a sua tenda.
E se a feira dá mais, faz boa venda,
o camelô se banha de alegria.
Sei de um cuja dama não se emenda.
É bonita demais, tem poesia:
das vaidades tem dom, quis alforria
para bem só flanar, ser uma lenda.
O corpanzil da moça, tão teúda,
da manhã às madrugas nunca muda,
e a gatosa no bairro festas vende.
Um vizinho contíguo do feirante
à dona expede sapp a todo instante,
mas de sapp o mascate não entende.
Fort., 09/06/2016.
Qualquer feirante rala, dia a dia.
Arma aqui, mais além a sua tenda.
E se a feira dá mais, faz boa venda,
o camelô se banha de alegria.
Sei de um cuja dama não se emenda.
É bonita demais, tem poesia:
das vaidades tem dom, quis alforria
para bem só flanar, ser uma lenda.
O corpanzil da moça, tão teúda,
da manhã às madrugas nunca muda,
e a gatosa no bairro festas vende.
Um vizinho contíguo do feirante
à dona expede sapp a todo instante,
mas de sapp o mascate não entende.
Fort., 09/06/2016.