Soneto ao chefe corrupto
Benditas são para ti as vacas!
Pois mamas em tetas insecáveis
E logras com valores imensuráveis
Sobre um quinhão ora inócuo, ora paca.
Toda sua grei sente os nervos gemendo
Em suas mãos, ínguas leprosas
Até sua alma se encontra escabrosa
O que te espera é pavor e tormento.
Saibais que se inteiraram do teu crime
Desnudaram teu pandulho sem regime
O terror se tornara palpável.
Perto terás pranto e range de dentes
Por vituperar e engodar inocentes
Tua masmorra será implacável!