Jardim
Sob o contorno do olhar
da curva do tempo que ele se fez
Um caminho nasceu e entre espinhos refêz
Um punhado de semente, forte à norte, ao ar...
Caminhando ao lar
Sob a porção infértil de terra
A semente lançada ao ar
Tanto teimou que floriu onde desconhecia primavera...
Vivenciando a penumbra e a escuridão
No profundo ser em identidade
Onde o cinza confundiu-se as sobras ao chão...
Caminhando, do pranto fez-se o manto
Flores, espinhos, pronome em liquidação
Do manto fez-se o canto, essência em reconstrução...