Retalho

Acalento uma existência plena.

Entre a força e o labor, o primor.

Tendo nas mãos uma leve pena.

Rascunho versos simples de amor.

Arrumo o palco e entro em cena.

Cingindo os retalhos com louvor.

Sigo sem eira, contudo serena.

Mas, bem sei que na vida há labor.

Por entre retalhos da sobriedade.

Não sou minha poesia ressentida.

Em mim há alguma felicidade.

Todavia nas crônicas desta vida.

Retalhou-se o ânimo da verdade.

Mas hei de viver sem ser corrompida.

Deusa orquídea.

Deusa Orquídea
Enviado por Deusa Orquídea em 21/04/2016
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