Ninguém me via...




Em farrapos , seminua criança ,
Andava , meridiana luz do dia,
Ignoravam,pois,ninguém me via,
Reagia insano, vertiginosa dança...

Tornava Mefisto, louco rodopio,
Recebia,ante meus atos insanos ,
Era do mais cruel,abismal vazio!
Na cólera, gritos, gemidos roucos!

Ah!A esperança batia em revoada!
Pedra tosca sou à beira do caminho,
Resta à minh’alma sair em retirada...

“Ouçam,aos que passam,pois,agora!”
Amo ,qual à flor os passarinhos!
“Deixa-me!”Minh’alma foi embora ...