Te direi porque vivo.
Eras inspiração à minha poesia.
Havia no teu olhar grandes amavios.
E minha alma sempre na tua companhia.
Clamava em trovas doces arrepios.
Aniquilavas a minha valentia.
E teus lábios sobre mim eram gládios.
Invadiam os relevos com ousadia.
No leito, corpos em gozos e delírios.
Ah! E se tu vieres brandamente.
Para sentir a seiva do beijo lascivo.
Serias prefácio da estória somente.
Porém se vieres...seja excessivo.
Agrega-te a minha natureza quente.
Nos teus braços te direi porque vivo.
Deusa Orquídea.