"REVIVO"

Quando sem pudor a tua mão...

E o som doce do teu gemido

Baixinho no meu ouvido

Me dão uma torrida queimação,

De cima a baixo, aumenta o tesão,

Que fica, assim, desmedido

E o teu pachocho atrevido

Doidinho por meu portento arpão.

Enquanto o pavio teso, fumega,

A gente corpo a corpo chumbrega,

No gozo, eu até saio de mim...

Vibro e de prazer explodido,

Com o teu suor espargido

Eu morro e revivo assim...

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 13/03/2016
Reeditado em 13/03/2016
Código do texto: T5572658
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