Asas da imaginação

Esta vida que corre às vezes bem

E às vezes mal, se ela já soubesse

O quanto me faz bem e então me desse

O prazer de sentir o amor de alguém,

Que há muito tempo o peito meu não tem,

E o meu cansado rosto conhecesse

Toda a felicidade que quisesse,

De um ledo amor no coração de quem

Eu teria a passagem da tristeza

Transformada somente em alegria,

E assim a natureza se riria

Do fim da minha vida de dureza,

A penar por amor e liberdade

Enraizados nas asas da saudade.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 21/02/2016
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