"O SOALHO DOS VERSOS"
Oh! O meu estado de espírito,
É o labirinto dos versos.
Vivem ao chão do culturito
Ritualizado e misteriosos…
Sacrificios do meu silêncio!
Ah! Mas eles estão cônscio,
E sentem o rácio
Imagiável do meu ofício!
São tão divinais,
Escutam os temporais
Das tréguas fenomenais
Que rezam nos altares eternais.
Eia! Foram caóticos,
Aos meus pés exóticos;
Perdidos nos trópicos,
De matagais de vozes tão ecos
Que gritam cicatrizes.
Em fim, tornaram-se raizes,
Do meu “ego”, chicoteado pelo chão
Que, se levanta e anda na palma da mão.
in sonetos do realismo( da obra soversos 2016)
by Calvino Felizardo Matola
(Written at 3:05 PM, in 03/02/2016)