BIOSEMENTES

Quando renasce um poema machucado

Por toda Terra sempre tão desprotegida

A todo verso cabe ser bravo soldado!

Para por ela combater, em prol da vida.

Nenhuma fome é resistente à mão que cuida!

Se pelos ares, se pelos mares, se pelos rios...

E pelo solo das florestas “verdes- desnudas”

Aqui eu luto por consciência ao Brasil.

Não nos há voz que amorteça a realidade!

A morte soa nos discursos incongruentes

Ao todo rico da nossa biodiversidade:

Somos cadáveres em meio às mãos...tão negligentes.

Então semeio, no vão das rimas, biosementes:

-Vida latente!- às tristes sinas das tantas gentes.