REVELAÇÃO

Quando a verdade emergiu à suja tona

A desnudar-se do imundo manto abissal

Que acobertava as mentiras tão a toa!

De toda a trama só pseudo- celestial,

Se exalaram podres lixos disseminados

Pelos cenários de todas lamas concedidas!

Donde migalhas aos tantos desesperados

Nutriam dores pelas coroas soerguidas.

Então as fomes nunca dantes saciadas

Vindas dos becos rumo aos deuses prometidos

Precipitaram o grito do mais alto brado!

Que ecoava sem nunca dantes ser ouvido.

Revelação do que não mais era ocultado

Se fez sentir em um só corpo combalido.