DE REPENTE...
As horas passageiras torturantes
Insistem em trazer de ti lembranças,
Mas não te trazem mais, conforme dantes...
Quando tu ias e vinhas das andanças.
Aquelas eram mais reconfortantes;
Tinham sabor de bem-aventurança,
Os sentimentos eram navegantes
Nos nossos mares plenos de bonança.
Tanta felicidade de repente...
Tornou-se uma esperança, um dissabor,
Num coração amante e mui dolente.
Pela janela um mundo tão sem cor,
Porém a imagem tua está presente
Nesta alma e coração cheios de amor.
* Grato, linda interação:
SEM MAIS
Horas que passam correndo,
nos deixam de mãos vazias,
francamente eu não entendo.
Tudo agora é nostalgia,
lembranças aos poucos morrendo,
coração sem alegria.
Olho pra trás, nada vejo.
Meu peito arfa em arquejos.
(HLuna)