Fevereiro: um soneto

Ventos que sopram gélidos em fevereiro! Desnudados...

Provocam pensamentos em desatinos

E emoções em tabuleiros de dados

Gerando sentimentos submissos.

Oh! Fevereiro, espero que não vejas!

Nossos relances proibidos...

Momentos que não imaginas

Trazendo toques sensuais e desejos!

Oh! Fevereiro, peço que me desnudes!

Na longitude e bem perto.

Fazendo sons arrebatadores!

Oh! Fevereiro, todos somos máscaras em forma de vendavais

Onde a ilusão dedilha

Nos blocos de carnavais!