ARTE MODERNA

Ah, se se pudesse pelo tempo

Borrar qualquer perspectiva

Das telas brancas, encardidas!

Tão desbotadas de momentos...

Buscar a cor mais preferida!

Pulsar os pulsos das partidas

Ao vão de todo esquecimento...

Vermelho sangue: brotar por dentro.

Emoldurar toda a alegria

Na tela nude da agonia

Como se fora planejado...

Depois seguir na armadilha

De repintar um novo dia

Na cor destino nem sonhado...