SÃO INÚTEIS MEIOS-AMORES...
De nada servem meias-palavras...
Também são inúteis meios-amores...
Nas crises me perco, padeço horrores!
E as dores afligem est'alma cansada...
Ah nos sonhos... Tudo parece possível!
Não há solidão e o amor se faz eterno...
Se vai o martírio... Acaba o inferno!
Que se fazia infinito, tirano, terrível!
E repentinamente... Eis que acordo!
Retorno outra vez pro meu padecer...
Mais uma noite e... Nada de você...
Confuso e sem destino então eu continuo!
Veem as lágrimas, outra vez perco o rumo!
Embarca nessa minha viagem... Vinde a bordo!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 22/10/2015.