Diferente

Tu, que pensas e ages diferente

És louco em meio a tanta sanidade

E por querer o bem ser ter maldade

És o inimigo aos olhos desta gente

Tu, que te matas e ajudas o donte

Que busca entre os homens fraternidade

Logo terás a alcunha de covarde

Por pregar que o amor é um assunto urgente

Cale tua boca e assista a humanidade

Matar-se por poder e com vaidade

Dizer que é herói em terra de vilão

Pois se a alguém 'inda interessa teu discurso

Leva contigo e completa o percurso

Até que os iguais se destruam em vão.

Gabriel Paixão
Enviado por Gabriel Paixão em 12/07/2015
Código do texto: T5308764
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