A TUA FEVRA

Desejo então lamber-te toda a cona

Para que fiques louca e consolada,

Já que adoro senti-la gostosona

Na minha língua docemente ousada.

Mas não quero que sejas trapalhona,

Quero só que te sintas desejada

E que me deixes tolo cá da mona,

A cada vez que fores abraçada!

E quero que na tua boca sintas

O meu tesão repleto de cacau,

Pois estou-me sentindo já nas tintas

Se os outros me disserem que sou mau;

Já que mesmo que nunca me consintas,

A tua fevra é a carne pro meu pau.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 19/06/2015
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