ESQUINAS DO MEU TEMPO

O vetusto casarão ainda guarda cada história
Nas poeiras d’alma que o ventou não varreu
Dos sonhos, que ao tempo não sobreviveu 
Hoje são fotografias... Recortadas na memória

Das batalhas travadas para alcançar a glória   
Naquele povoado onde a criança cresceu (..)
Das tardes no lindo quintal onde ele correu
Ah! Bons tempos de uma vida tão simplória

Fragmentos guardados com tanto carinho  
Ah, Casarão quanto tempo ainda te resta?! 
Sonha com flores perfumando seu caminho 

Cada minuto de vida... Para ele é uma festa 
Adora ver a chuva daquele...  Sobradinho
Aspira de novo sentir... O cheiro da floresta!