Soneto do Prisioneiro

Ao seu olhar seria um “não sei”

Que muito a quer, sem entender o quanto

E sem saber se de fato é a lei

Que o meu coração tem que te amar tanto

Compreendo, já estou em suas mãos

Fico absorto nessa amabilidade

Não entendo essas tais jurisdições

As quais me trazem à felicidade

Prendo-me ao seu benigno perfume

Me solto, livremente, em outro mundo

E me tenho assim, meio, por completo

Tento entender este certo costume:

Sem seu perfume, me sentir imundo

Sem sua voz, me sentir incorreto.

Renato W Lima
Enviado por Renato W Lima em 08/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
Código do texto: T5162680
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