Poente da Vida

Amores teus se confundem na mente

Voltar a ti... Quem te dera voltar...

Deixar-te amar como sabes amar

Redar-te um bem passado - o ser contente

Porém o teu sorriso é permanente

E é bela e triste a dor do teu olhar

Como um navio prestes a afundar

Qual planta que definha lentamente

E eis-te a caminhar rumo ao poente

Já o teu perfil de pranto se entristece

E o teu passado é todo o teu presente

E inanimada cais e te arrefece

A brisa que te embala e eternamente

No poente da vida te adormece

Oscar Fernandes
Enviado por Oscar Fernandes em 25/02/2015
Reeditado em 25/02/2015
Código do texto: T5149479
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.