A INCÓGNITA DO AMOR

Amar é ver nas luzes de um prisma,

A vida iluminada, é ver no pranto

O doce de um olhar lendo um sofisma

Na página fatal de um desencanto.

Quem ama tem no amor os seus segredos...

E tem na dor a triste desventura.

É de quem ama a fúria e o medo

Na vida que se apaga e que fulgura...

O amor é um pesadelo inocente

Na mente de um príncipe e um plebeu...

E os dois são pelo amor indiferentes...

Quem ama vê na sombra o que perdeu,

Na luz que se apagou incandescente

No peito de quem sente ainda amor.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 02/02/2015
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