Soneto a uma Donzela
Busco a cada dia em seus lábios, o calor.
Em meu volúpico delírio eu a clamo,
Oh! Árdega donzela... Eu te amo.
Pulsa por ti em meu peito, o amor.
Não tenho dos dias tua vivência,
Sou homem, e não sou nenhum santo.
Oh! Árdega donzela... Eu te amo.
Sou homem, e aos santos clamo clemência.
Ao tocá-la, Minh ‘alma se consome em fogo,
Oh! Árdega donzela... Eu te amo.
Sem ter seu límpido amor eu sofro.
Nos dias longe de ti, caio em pranto,
Na solidão dos dias, só resta-me o choro.
Oh! Árdega donzela... Eu te amo...