Soneto suicida.

Diga-me quem ouvirá,

Os gemidos da minha alma,

No momento que a mesma,

Adormecer na terra sombria.

Sinceramente Diga-me,

Se ela será ao menos lembrada,

Quando o funesto barqueiro,

Vier arrebata-la eternamente.

Não digam, ele foi fraco,

Não digam, ele não tento,

Não digam, até mais.

Apenas escreva em sua lápide,

Em letras de língua morta,

Viveu amou e foi poeta.

Tiago Pena
Enviado por Tiago Pena em 28/08/2014
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