Quem é que Nunca Amou um Dia

Quem é que nunca amou um dia

Não sentiu no peito este pungente

Ardiloso sentimento, tão eloqüente

Quanto mais o pudesse, abrasaria

Eu mesmo. Sim! E não o nego

Quantas foram as noites...os dias

Por rumos incertos, em ventanias

A tatear na bruma ...um pobre cego

Esta indolência por buscar uma saída

Enternece mais o que trago no peito

E percebo que a saída é a indulgência

Pos foram só delírios minha vida

Não tenho sobre ti nenhum direito

Roga-me o coração por tua clemência