ÀQUELA QUE NUNCA ENCONTREI!
Onde anda aquela q'eu imaginei?
Que edifiquei pelas madrugadas?
Que em versos, cantigas, em serenatas,
... Em poemas de amor... Eu dedilhei?
Porque nunca, jamais, a encontrei?
Ou à mim não se fez apresentada?
Quem seria a eterna namorada
que por noites e noites eu busquei?
Busca Ela por mim em sua estrada?
Como eu, em dilemas, mergulhada...
Imaginando-me... Como eu à fiz?
Ou será que sequer ela existe?
Que é vão o querer que em mim persite,
de tentar encontrá-la. Quem me diz?
Puetalóide
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EM ALGUM LUGAR
Ah pudesse a vida responder seu perguntar
tudo que vai na alma, do querer saber
as profundas divagações... ninguém a escutar
porque somente você será capaz de responder...
Aquela que você busca, por certo existirá
almas gêmeas só se completam se se juntar.
Deve estar em algum lugar, bem perto ou lá
onde sua alma nas madrugadas sai a procurar...
Suas canções, seus versos, até ela irão chegar
em forma de serenata, sutil, apaixonada
porque nunca é tarde bem querer buscar
Aí, quem sabe, a que você tanto idealizou
seguirá ao seu lado, na mesma estrada
concretizando um sonho que você tanto almejou!
Simplesmente Romântica
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Sou tua alegria
Quantas vezes diante do mar por ti busquei!
E sob um céu enluarado pensei te ouvir!
Serenatas que dedilhavas... eu a sorrir...
Teus poemas de amor pra mim, como desejei!
No vasto mundo enquanto não me aprofundei
Ficaste tão distante... que em ti não pude... sentir...
Dilemas que não deixavam o amor se cumprir
Eis o sol que chega!... tuas cantigas escutei...
Sou a resposta que procuras... Estou aqui!
Sempre em mim estiveste... só não te reconhecia...
Inútil não foi o anseio a teimar em ti
Nossos abraços... almas em festa... pura extasia!
Prêmios da espera que viveste e que vivi
És o que sonhei e eu, ah, sou tua alegria!
Esther Lessa
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MUSA PERFEITA
Ao longo da vida, foram versos de amor,
Com beleza plena, resplendendo sua luz...
Quando brigamos, são-me pregos e cruz...
Nas fugas em férias, ninguém a superou...
Toma-me a alma, qualquer gesto meigo,
Tal me fere a fúria, com ou sem motivos...
Cega-me de paixão seus lindos atrativos,
Os laços afetivos tendem a ser estreitos...
A mesma mulher faz-se fonte inspiradora,
A todos os poemas que escrever, consigo...
Réplica da natureza, de minh'alma, abrigo...
Reflete luz própria de santas e pecadoras,
Cada momento, sua nova fase, investigo,
E nascem os versos, que só a ela, dedico...
Jacó Filho
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"" CÁ ESTOU ""
Q'isá já não a encontrastes...
Com suas serenatas noite adentro???...
Será que tens teu coração aberto...
E sem saber... Já a amastes???
Nunca destes teu coração por inteiro...
Como querias... que ela aparecesse?
Como podes pensar que ela não fenesse,
Com êste amor que dizes verdadeiro???...
Se o amor existe... Como o será???...
Se o tal persiste... Porque você não vai???...
Se tens certeza que não fingistes... VÁ!!!
SUSIBACKES
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DEVANEIOS... MAIS NADA
Ah amado meu, fosse eu aquela musa
que em devaneios, buscas e imaginas
fosse eu!... Não ficaria assim reclusa,
pois sabes bem o quanto me fascinas...
Vestiria as asas do vento e assim alada,
partiria à tua procura, num instante...
e te diria querer ser a eterna namorada
que buscas nas tuas noites... tão distante!
Atravessaria a alameda do sol que irradia
em busca de um céu... que me darias,
sem pensar no amanhã ou qualquer dia.
Seríamos só nós... na mesma estrada...
Mas que pena, não sou quem querias,
apenas sonhos, devaneios... Mais nada!
Elenir Travalia
- Simplesmente Romântica -
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FANTASIA
Eu se fosse você,
não me deixava aqui.
Levava-me embora
dava-me agora
o amor que pedi.
E pra não perder mais tempo,
contrataria o vento
pra vir aqui me buscar.
Convocaria estrelas
e convidaria a lua
pra verem o que é amar.
Nesse cenário perfeito,
sentir-me-ia no céu.
E só o que sinto no peito,
me traria de novo ao chão.
Valendo perder a cabeça
pra salvar o coração.
Mas, como eu não sou você,
fico aqui no meu lugar.
Também não sou Julieta
e nem você é Romeu.
Eu quis ser sua Maria
e você é nada meu.
Maria Salete
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SONETO DO INCENTIVO
Que sei daquela que nunca encontrastes?
Sei que ela anda como errante judia
Lágrimas rolam em suas faces frias
Ansiando-te; assim como a imaginastes...
Os poemas de amor que dedilhastes
Chegou-a pelos ventos noite e dia
Tais acordes emergiam sua agonia
Só de pensar que a ela declinastes...
Não é vão o querer que em ti persiste.
Encontre-a! De um sonho não se desiste.
Sob pena de permanecer sozinho...
Quantas vezes nem são lidos os versos!
Quantos sonhos de amor jazem imersos!
Por tristes desencontros dos caminhos...
Madalena de Jesus
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ÀQUELE QUE NUNCA ENCONTREI
Porque nunca, jamais, nos encontramos
Se foram tantos versos, serenatas
Caminhos percorridos pelas matas
À espera do encontro que sonhamos?
Porque nunca cruzar o mesmo trilho
Se foram tantas as nossas caminhadas
Se não te vi e não me viste. Apagados
Nossos olhos estavam? Sem um brilho?
Ou será que o nosso vão destino
É viver só, ao léu, em desatino
Deixando ao coração só as sequelas?
Mas porque sinto a tua proximidade?
Creio, meu bem, que a nossa realidade
- É andarmos sós, distantes paralelas!...
Ângela Faria de Paula Lima