O CRIME NO PODER

Considerando só o ano que passou,

A minha previdência já foi encolhida,

No tanto que meu balanço precisou,

Pra zerar minhas dívidas contraídas...

A idéia de fazer o tal complemento,

Para resolver a insuficiência salarial,

Perde o crédito e todo fundamento,

Quando nos rouba o banco central...

Remunerado por metade da SELIC,

A previdência privada, o caos, vive,

O poder sobre nós levando a pique...

O sindicato que antes dava chilique,

Hoje sem o crime, já não sobrevive...

Mas a estrela defende que é chique...

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Editado na sala do mestre Miguel Jacó,

Como interação ao seu soneto:

Feito Em Diamante

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/4831926