MAMÃE

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Qual uma flor que vive ternamente

A perfumar de glórias minha vida,

Um relicário meigo e transcendente

É o teu amor, ó mãezinha querida!

Mãezinha, me recordo embevecida

Eu era criancinha inocente

E tu, com uma prece colorida,

Velavas o meu sono docemente...

Porém cresci. No entanto resta ainda,

Da flor de minha infância, a graça infinda,

Da doce expressão do teu sorriso,

E o meu prazer de amar-te com ternura,

Dizendo-te com a mais sutil doçura:

Mãezinha és meu sol, meu paraíso!

Eglê S Machado

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