Soneto da fuga do mundo

Ó clausura tenaz de clara inocência

Voto implícito de sacrossanta providencia

Corpo fechado irredutível ao pecado original

No ofício da fé sagra um ser virginal

Dissidente da usura prolífica do mundo

Na batina oculta o malogro do amor

Teologia,o subterfúgio ao pesar profundo

Agora ama cristo e lhe decanta louvor

Outrora temerário na boca do lixo

Hoje renasce mensageiro divino prolixo

Bendita alma em mister d e celibata

Jejum bem-vindo a blasfêmia mata

Pleno artífice do evangelho

Temente a Deus curva-se d e joelhos