UM ATROPELAMENTO

Morre batista, o luto se espalhou,

Do meu quintal a guarda foi rompida,

Aquele que cuidava de minha vida

Num trágico acidente se calou...

Morre batista, um grande companheiro,

Amigo qual ninguém, puro e fiel,

Um ser tão doce ou mais doce que o mel

Que sempre me acudia ao desespero...

Morreu batista, as lágrimas guardei,

Também guardei em mim nossos momentos;

E a falta que ele faz mesmo eu não sei...

Perdi um amigo meu, morreu batista,

E a voz de quem eu sempre confiei

Com ele se esmagou na mesma pista.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 04/04/2014
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