O Louco

O Homem que nasce sem pedir há de trabalhar sem querer

Pois aprende que não é pra dividir, mas é pra sobreviver

Por isso quando a humanidade passa fome e ninguém se importa

A culpa é daquele que enriquece mais a cada pessoa morta.

E assim segue o sistema capitalista “forte” e explorador

Que mata, usa, envelhece, mas sempre esconde o trabalhador

Que morre, definha e não come, mas que sem querer dá ouvido

Àqueles da propaganda daquele país “desenvolvido”.

E escrevendo é que filosoficamente eu paro e me pergunto

Como se alegrar em ser rico às custas da pobreza do outro?

O que não há de pobre pra eles fica pro “terceiro mundo”

Nas minhas singelas linhas é que vive o “povo varonil”

Que sonha em ir pra Suíça, ouviu dizer que pobre lá tem pouco

Ledo engano, louco, pois existem só que vivem no Brasil.

Gabriel Paixão

11/03/2014

Gabriel Paixão
Enviado por Gabriel Paixão em 11/03/2014
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